Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer ganham Nobel de Economia 2019


O trio formado pelos economistas Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer foram premiados nesta segunda-feira (14) com o Nobel de Economia por sua abordagem experimental para combater e aliviar a pobreza no mundo. Ao anunciar os vencedores, o comitê do Nobel destacou que as pesquisas realizadas pelos premiados "melhorou consideravelmente a capacidade de combater a pobreza global" com novas e melhores abordagens que, permitem, por exemplo, ações mais eficazes para melhorar a saúde infantil e desempenho escolar. "As descobertas da pesquisa dos premiados melhoraram drasticamente nossa capacidade de combater a pobreza na prática. Como resultado de um de seus estudos, mais de 5 milhões de crianças indianas se beneficiaram de programas de reforço escolar nas escolas", afirmou o comitê. Abhijit Banerjee, Esther Duflo e Michael Kremer ganham Nobel de Economia 2019 Twitter/The Nobel Prize O prêmio de Economia, oficialmente chamado de "Prêmio do Banco da Suécia em Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel", foi criado em 1968. A homenagem não fazia parte do grupo original de cinco prêmios estabelecidos pelo testamento do industrialista sueco Alfred Nobel, criador da dinamite. Os outros prêmios Nobel (Medicina, Física, Química, Literatura e Paz) foram entregues pela primeira vem em 1901. O Nobel de Economia é o último concedido este ano. Os prêmios de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz foram anunciados na semana passada. Vencedores do Nobel de 2019 Paz:Abiy: Ahmed Ali, primeiro-ministro da Etiópia, foi premiado por sua iniciativa decisiva para resolver o conflito de fronteira com a vizinha Eritreia, no leste da África Literatura: Olga Tokarczuk ganhou o prêmio referente ao ano de 2018, quando a academia cancelou a premiação após um escândalo sexual. Já Peter Handke levou o deste ano. Química: John B. Goodenough, M. Stanley Whittingham e Akira Yoshino foram premiados pelo desenvolvimento de baterias de íons de lítio. Física: James Peebles, suíços Michel Mayor e Didier Queloz foram premiados por suas contribuições para a compreensão do universo e pela descoberta do primeiro planeta fora do Sistema Solar que orbita uma estrela semelhante ao Sol. Medicina: William Kaelin, Gregg Semenza e Sir Peter Ratcliffe ganharam o prêmio pelo estudo sobre como as células detectam e se adaptam à disponibilidade de oxigênio. Últimos ganhadores do Nobel de Economia 2018: William D. Nordhaus e Paul M. Romer (EUA), por seus estudos sobre economia sustentável e crescimento econômico a longo prazo. 2017: Richard Thaler (Estados Unidos), por sua pesquisa sobre as consequências dos mecanismos psicológicos e sociais nas decisões dos consumidores e dos investidores. 2016: Oliver Hart (Reino Unido/Estados Unidos) e Bengt Holmström (Finlândia), por suas contribuições à teoria dos contratos. 2015: Angus Deaton (Reino Unido/Estados Unidos) por seus estudos sobre "o consumo, a pobreza e o bem-estar". 2014: Jean Tirole (França), por sua "análise do poder do mercado e de sua regulação". 2013: Eugene Fama, Lars Peter Hansen e Robert Shiller (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre os mercados financeiros. 2012: Lloyd Shapley e Alvin Roth (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre a melhor maneira de adequar a oferta e a demanda em um mercado, com aplicações nas doações de órgãos e na educação. 2011: Thomas Sargent e Christopher Sims (Estados Unidos), por trabalhos que permitem entender como acontecimentos imprevistos ou políticas programadas influenciam os indicadores macroeconômicos. 2010: Peter Diamond, Dale Mortensen (Estados Unidos) e Christopher Pissarides (Chipre/Reino Unido), um trio que melhorou a análise dos mercados nos quais a oferta e a demanda têm dificuldades para se acoplar, especialmente no mercado de trabalho. 2009: Elinor Ostrom e Oliver Williamson (Estados Unidos), por seus trabalhos separados que mostram que a empresa e as associações de usuários são às vezes mais eficazes que o mercado. 2008: Paul Krugman (Estados Unidos), por seus trabalhos sobre o comércio internacional.

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