Piedade se destaca no beneficiamento de cenoura


Parte do legume colhido em MG passa pelo município antes de ir para a Ceagesp. Piedade se destaca no beneficiamento de cenoura Reprodução/TV TEM A agricultura responde por 70% da economia de Piedade (SP) e os pequenos produtores plantam um pouquinho de quase tudo. Mas tem muito produto que é colhido bem longe. É o caso das cenouras. De Piedade sai mais da metade das cenouras que chegam na Ceagesp de São Paulo, a maior central de abastecimento da América Latina. Elas são colhidas em lavouras de Minas Gerais, mas passam por Piedade para que possam ser beneficiadas. O trabalho de lavar, selecionar e embalar exige o esforço de uma equipe de muitos funcionários. Só para lavar o carregamento de uma carreta inteira são necessárias quatro horas de trabalho. Na maior empresa de beneficiamento de cenouras do estado, são embaladas por semana até 20 mil caixas. Ao todo, são 500 toneladas de cenouras que passam pelas mãos dos funcionários, que precisam de um olhar treinado para separar por tamanho e qualidade. Toshiyuki Mishima está no mercado há mais de 20 anos e explica que a margem de lucro depende sempre da lei de oferta e procura. Trabalhar com cenoura de Minas é a saída para atender à demanda. A produção de Piedade não é em quantidade suficiente. Além disso, o município está a apenas 130 quilômetros de São Paulo. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 06/10/2019) Piedade se destaca no beneficiamento de cenoura O trabalho começa cedo para que as cenouras cheguem o quanto antes na mesa do consumidor. Se possível, até a hora do almoço. Em 2018, a Ceagesp da capital recebeu quase 50 mil toneladas de cenouras lavadas em Piedade. Paulo Xavier também investe no beneficiamento desde quando herdou o negócio do pai e diz que um dos pontos positivos é que não há entressafra. A cenoura é colhida o ano todo e, assim, não falta trabalho. A limpeza começa ainda no caminhão. O sistema automatizado joga água para amolecer o barro e facilitar a próxima etapa. As cenouras são colocadas em uma esteira, que escova o legume por cima e por baixo. A etapa final é a separação. Depois, tudo vai direto para as caixas. São três dias dedicados à lavagem do legume, o que rende 1,6 mil caixas em média por dia. No final do ano, por causa do Natal, a produção dobra. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes Sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo

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